10 – Rota pela Floresta

A partir de 1 de Novembro de 2017
Descrição

A “Rota pela Floresta” pretende constituir-se numa ação catalisadora de sinergias entre as escolas e as suas respetivas autarquias (municípios e freguesias) com o principal objetivo de agir pela proteção dos ecossistemas existentes no município, com particular enfoque na floresta.
Estrutura-se em torno de uma atividade que visa ainda promover a mobilidade sustentável, e pôr em prática o exercício da cidadania alertando para os direitos, deveres e responsabilidades de cada um dos intervenientes.

O município deverá, em articulação com as suas escolas, calendarizar e traçar o percurso, tendo em atenção: as distâncias a percorrer entre escolas, a idade dos alunos, os meios de deslocação e os percursos mais seguros. Recomenda-se, sempre que possível, a passagem pelos espaços florestais do concelho.
Sugere-se que a Rota realize uma paragem para uma atividade de intervenção nos espaços florestais como: limpeza, erradicação de invasoras, plantação ou outra considerada adequada. 
Porque se pretende também incentivar uma mobilidade mais segura e sustentável, a Rota deve promover uma pegada carbónica o mais reduzida possível, privilegiando-se os percursos pedestres, em bicicleta ou utilizando outros meios equivalentes.

Avaliação

No dia 28 de setembro, foram 27 os municípios presentes na Cerimónia ECOXXI 2017, quer do Continente, quer da Região Autónoma da Madeira, que assumiram o compromisso de implementar a atividade no seu território a partir do dia 1 de novembro. Posteriormente, a esta data foram diversos os municípios ECOXXI e Eco-Escolas que demonstraram interesse em concretizar a Rota. Até 30 de novembro, realizaram a atividade 13 municípios (Abrantes, Alcanena, Alfândega da Fé, Alvaiázere, Estarreja, Gouveia, Loulé, Lousã, Mafra, São João da Madeira, Tomar, Torres Novas e Vila Nova de Famalicão).

A atividade irá decorrer durante todo o ano letivo 2017/2018, no final de novembro mais de 50 municípios aderiram à atividade.

A organização da Rota depende da dimensão e especificidades de cada município, atendendo a que poderão ser envolvidas todas as “forças vivas” do município, todas as escolas, associações e outras organizações da sociedade civil, trata-se de uma atividade que exige planeamento e uma logística complexa, na maior parte dos casos. Neste sentido, o número de participantes é muito variável de Rota para Rota.

Com base na informação enviada na ficha de inscrição da atividade, mais de 90% dos municípios envolve, para além da suas Eco-Escolas, as juntas de freguesia e algumas das associações culturais, desportivas, recreativas existentes no concelho. Em função da dimensão do município, a atividade poderá envolver em média entre 700 a 1000 alunos por escola.

De acordo com as intenções de adesão recebidas a 30 de novembro, irão participar na atividade até ao primeiro trimestre de 2018 mais de 50% dos municípios parceiros do Programa Eco-Escolas. Assim, prevê-se que serão ultrapassadas as 100 rotas em território nacional.

Impacto

A atividade suscitou elevado interesse por parte dos municípios, Eco-Escolas, Centros Interpretativos, Associações Culturais, ONGS e Juntas de Freguesia, que juntos contribuem para uma efetiva mobilização da sociedade civil para a prevenção e proteção da floresta. O número de notícias e publicações sobre a Rota pela Floresta comprovam que houve repercussão e interesse por parte das organizações participantes e comunicação social (ver “comunicação e divulgação”).

A ABAE pretende que esta seja uma ação tenha impacto não só a nível nacional, mas também a nível internacional, através dos países que compõem a FEE Internacional.

Algumas fotografias de diferentes rotas realizadas